quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Os Simpsons estão para nós assim como Bob Esponja para Scotch-Brite?

Aos desavisados: não tentem entender esse texto, pois é um ode ao non-sense.

A arte pela arte é defendida há muito tempo, mas a arte pelo dinheiro jamais saiu de moda. Explicações mil existem e justificativas nunca faltaram.
Mas sejamos realistas: Nada melhor que uma boa desculpa para nos portarmos como crianças (e acho que nada é mais terapêutico).
Eu não quero dizer que a arte pela arte seja infantil, muito pelo contrário.
Quando somos crianças, queremos sempre saber o porquê das coisas, e quando não sabemos, inventamos o nosso próprio porquê.Da arte de inventar porquês surgiram várias ciências. Até que alguém teve a idéia de finalmente ignorar justificativas e significados.
Nos preocupamos tanto tempo em entender por que algo é belo, que esquecemos de achar a beleza das coisas.
E então veio o pagamento pelos porquês e pela beleza. E agora as idiotices e suas justificativas geravam renda.
Máquinas de cocô que produzem caríssimas latinhas de cocô sintético é arte pela arte. Agora vale tudo.
Até linhas meio desconexas a respeito do non-sense podem ser consideradas por alguém como arte!
O inexplicável e o misterioso cada vez mais ganham atenção, levando à mente as dúvidas que geram a busca dos porquês.
E o mais legal é que nem precisa ter um porquê original.
Você pode até achar tudo isso uma grande idiotice, mas enquanto artístas e cientistas enchem a burra de dinheiro e o ego de elogios (reais ou inventados), eu me encho de dúvidas e porquês, e quem sabe assim curto mais a vida curta!

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