sexta-feira, 17 de agosto de 2007

BORN TO LOSE MY FAVORITE JUNKIE







Quem nunca se sentiu um derrotado, Loser !

Principalmente aos sábados depois de acordar de uma ressaca fenomenal, se perguntando aonde estou? Esse é meu quarto?

Pior. Imagine acordar assim sem ter bebido, vixe fim carreira...

Mais independente da forma não tenha medo, se jogue definitivamente no fundo do poço.
E cante Born to lose, com uns dos maiores Losers do mundo, Johnny Thunders.

E para você um bom sábado, pois hoje é dia do não pensar, não viver a vida corretamente.

[Johnny Thunders nasceu em 15 de Julho de 1952 em NEW YORK, participou da banda pre-punk New york dolls, Johnny Thunders & The Heartbreakers, Gang War, Conheceu Sid Vicious e com ele tocou em uma banda chamada Living Dead, fez covers de R&B com a vocalista Patti Palladin.

Conheceu Dee Dee Ramone e com ele pretendia montar uma banda, chegaram a fazer alguns ensaios e tentaram gravar um album, porém Johnny Thunders estava com problemas com Heroína e chegou a roubar um casaco de Dee Dee, que revoltado arrebentou com a guitarra de Thunders o qual era seu único bem e o projeto da banda acabou.
Thunders morreu de overdose de metadona em Nova Orleans, Louisiana em 1991.]

Cante e dance BORN TO LOSE mate um pouco a sua prepotência!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Quando a Caneta Broxa



Dizem que é a obrigação. Tudo que se faz por obrigação é assim...Você olha para o amor da sua vida à sua frente, e com a cabeça cheia de idéias investe.

Mas falta o tesão... e aí... aí a caneta broxa.

É difícil fazer qualquer coisa sem tesão. Mas escrever é praticamente impossível!

É preciso ter a pena em riste para encarar o braco do papel.

Você pode até dizer que estamos na era da modernidade e que pouco se usa a caneta. Mas eu falo de uma caneta metafórica. Do símbolo fálico que tem o poder de imortalizar pensamentos.

Quando a caneta broxa nem tem nem como dar a desculpa de que "isso nunca me aconteceu antes", afinal todos que escrevem já sucumbiram pelo menos uma vez ao branco do papel (e não me venha com essa história de "eu nunca falhei!").

O coito literário é impiedoso. Se a caneta brocha, o papel (contraparte feminina) vai zombar sem reservas da sua falha. E não tem pílula azul que resolva.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

NÃO DÁ TEMPO!



Tempo quer tempo...
Tempo... Queria ter um relógio de 48 horas, para dormir mais, descansar
Para fazer mais coisas...

O que fazemos com o tempo?
Se tempo requer tanta coisa, trabalho, estudos, musica, amigos, família, casa, balada...
Tempo exigente que quer tanta coisa ao mesmo tempo.
Tempo requer informação, mais qual o tempo certo para isso?

Tempos de meninos, de meninas, que são tempos diferentes
De idade, dos 15, das liras do 20, dos trinta...
Tempo para saber qual é o tempo certo de se acertar na vida...
E esse tempo nunca chega.

O tempo é tão confuso, as vezes chove, as vezes passa e ninguém percebe...
De qual tempo falar? Que tempo é esse?
Tempo de guerra, de paz, de chorar, tempo de fazer acontecer...
Tempo perdido, se nem ao menos temos tempo para perder.

Confuso, dispersa, nas horas, nos dias, nos anos, nas paisagens, nas roupas, amizades, nos espelho e nos gostos, fora os desgostos acumulado com o tempo...

Há tempos que queria te enterrar, pois te acho tão confuso, tão bruto!
Hoje por exemplo não tenho tempo de nada, mas resolvi falar de ti, só para ver se te esqueço...
Mas não adianta, só vou ter tempo o suficiente quando eu morrer...

Not enough

The time is not enough.
The inspiration is not enough.
The distance is not enough.
The missing is not enough.
The money is not enough.
The empty eyes are not enough.
The knowledge is not enough.
The loneliness is not enough.
The touch is not enough.
The words are not enough.
The patience is not enough.
The food is not enough.
The will is not enough.
The feelings are not enough.
Even the longing is not enough.

She feels so weary sometimes…

Sonho Ruim


Ela estava atrasada.
Onde estava a sua roupa e por que ela não acordou mais cedo?
Corria de um lado pra outro e não conseguia achar nada do que queria. Vestiu-se simples, o mais rápido que pode e sem comer nada saiu de casa.
Onde diabos ela estava? Parecia com a sua casa mas era um lugar distinto. Ela sabia que ainda estava atrasada.
Pega um ônibus que ela sabia que iria para o seu trabalho, mas sem ter certeza disso. Apreensiva olha em volta. Não conhece ninguém.
As pessoas estranhamente não olham para o seu rosto. Na verdade elas só olham pra baixo. Não há cobrador nem catraca.
Desesperada dá sinal para descer, e imediatamente o ônibus para. "Como quer chegar em algum lugar, se você nem sabe onde está!" Ouve alguém gritar, mas não vê o rosto do sujeito.
Olha o relógio, mas não consegue ver as horas. No entanto ela sabe que está atrasada.
A porta abre e ela desce. O lugar é escuro e estranho. Uma planície, a única luz, fraca, vem de algum lugar que ela não consegue localizar. Sente frio. Sente saudades. Sente medo.
Mas não sabe do que tem medo nem de quem tem saudades.
Desesperada senta no chão chorando como uma criança.
No meio do choro sente uma mão em seu ombro. Lembra-se da palavra lar.
Ouve uma voz lhe dizer "Amor, eu estou aqui. É só um sonho ruim."
Abre os olhos. Ele disse que iria embora mas ainda está deitado do seu lado. Respirando fundo olha as horas. 3:30 da manhã. Ainda é cedo.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Iê Iê Iê ...




Podem acreditar Lovely Creature (Cris) ficou doente...


Viajou para um lugar distante e até agora não voltou ... E não quer voltar, tudo isso começou no Domingo, após escutar Martinha, conhecida como queijinho de Minas (apelido dado pelo o Rei), foi fazer almoço depois das 10 e não voltou, lembrou-se do tempo da calça boca-de-sino(fudeu) ...

Daquelas manhãs que pertenciam aos campeonatos de vitrola com os vizinhos, com direito ao sol manso ainda frio adentrando a janela, café da manhã com um tom colorido, família tipo comercial de margarina, com seus irmãos ou primos gritando, suas irmãs e primas dançando freneticamente num tapete quase cor de marrom na sala, usando rabo de cavalo ou chiquinhas...

Escutando inocentemente :

“Deixa essa boneca, faça me o favor

Deixe isso tudo e vem brincar de amorDe amor, ê ê êi, de amor”

Os rapazes amavam mais que hoje??? ( isso foi um devaneio, um pensamento que não deveria estar aqui, melhor dizendo é uma mensagem subliminar)


Eu odeio sentir saudades de um tempo que seria impossível nascer, e pior não existe nem explicação para esta saudade, nem se falássemos de vidas passadas.

Somente no período de 100 anos já teria que ter morrido umas cinco vezes e ressuscitado linda e bela com lembranças subconscientes sobre as experiências magníficas, psicodélicas e selvagens, revolucionarias, amorosas, musicais e teatrais...


Não sei se foi o tempo... Ou o cupido que não me deixa em paz...
Mas tem alguma coisa doendo profundamente....

Futepolítica



Um dia acordei e estava estampado em todos os jornais. O futebol tomou o poder!
Tentamos a família e não funcionou. Tentamos a religião e não funcionou. Fomos para a ditadura e não funcionou. Corremos para os partidos, mas também não funcionou. Apelamos aos sindicatos e depois às empresas. Nova falha.
Nos restou a expressão máxima e imutável da brasilidade. O sete de setembro não, porque o grito já virou sussurro faz tempo. Podia até ser o carnaval, mas como o outro símbolo nacional, a caipirinha, anulava qualquer chance de planejamento, este ficou fora de cogitação.
Sobrou o futebol. Nada despertava maior paixão. Nada fazia os sentidos ficarem mais despertos. Nada unia mais as famílias e vizinhos (e também separava). Colocava o país inteiro sob suas cores e fazia de cada cidadão um especialista no assunto.
É claro que havia aquela minoria que não entendia nada do assunto. Mas pela primeira vez a massa dominava o conhecimento. Sabiam de estratégia e tática. Eram milhões de pessoas engajadas.
Ao invés das fatídicas eleições, o campeonato brasleiro. Cada um levaria para a urna, agora o estádio, as cores do seu partido, agora chamado de time.
E uma vez a cada quatro anos todo o poderio militar da nação iria para o seu maior desafio. A guerra da copa do mundo.
Nas escolas dezenas de milhões de alunos em formação. O país teria milhões de catedráticos, antes chamados de craques. As crianças passariam o tempo livre "estudando", até mesmo quando jogavam video-game.
Agora nossa fonte principal de renda seria a exportação de jogadores. A máxima da campanha de Bronco para presidência finalmente seria seguida! "Vamos plantar mais grama para que possam nascer mais craques!"
Se houvesse corrupção, a própria torcida, quer dizer, o povo, iria reclamar na porta dos dirigentes.
Os estádios então seriam o veredito sobre aprovação ou não.
A fidelidade ao país seria inabalável. Conheço sujeitos que deixaram a família, a religião, o trabalho, o partido, mas jamais deixaram a camisa de seu clube!
Feliz, como bom cidadão de um país onde o futebol manda, ponho a camisa e vou ao estádio, mas quando chego lá o que vejo são 50 marmanjos "partidários" se pegando na porrada, um futebol de quinta no campo enquanto um cartola conta dinheiro na sede do clube. Nas casas as pessoas vêem tudo pela televisão.
Respiro fundo e penso "não adianta, por aqui nada muda".

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Descaminhos e Recaminhos

Tudo tem um motivo de ser
Mesmo que nos seja desconhecido
nada acontece por acaso
nada segue sem rumo
mesmo que pra nós seja incerto
segue sempre os desígnios ocultos
guiados no fundo por nós mesmos de antes ou depois...
Talvez nada faça sentido e até traga arrependimento
mas talvez o arrepender-se seja o motivo
ou algo além disso... talvez o vilão exista para revelar o herói...
Sigo seguindo estes caminhos sem saber onde eles vão chegar,
sabendo que a beleza está no efêmero de cada momento
e que o começo e fim de cada caminho
seguem a função de fazê-lo existir.
Talvez pudesse ser diferente
e em algum lugar de fato o é...
agora não sei.
Quando pensei que estava sem caminhos,
percebi que outros devem se desenrolar pela minha frente
ou não...
mas que ao segui-los jamais posso esquecer
de observar a paisagem
e guardar no coração as lembranças.
Sigo e espero reconhecer nos momentos
a razão de ser feliz
estando ou não estando feliz.