quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Quando a Caneta Broxa



Dizem que é a obrigação. Tudo que se faz por obrigação é assim...Você olha para o amor da sua vida à sua frente, e com a cabeça cheia de idéias investe.

Mas falta o tesão... e aí... aí a caneta broxa.

É difícil fazer qualquer coisa sem tesão. Mas escrever é praticamente impossível!

É preciso ter a pena em riste para encarar o braco do papel.

Você pode até dizer que estamos na era da modernidade e que pouco se usa a caneta. Mas eu falo de uma caneta metafórica. Do símbolo fálico que tem o poder de imortalizar pensamentos.

Quando a caneta broxa nem tem nem como dar a desculpa de que "isso nunca me aconteceu antes", afinal todos que escrevem já sucumbiram pelo menos uma vez ao branco do papel (e não me venha com essa história de "eu nunca falhei!").

O coito literário é impiedoso. Se a caneta brocha, o papel (contraparte feminina) vai zombar sem reservas da sua falha. E não tem pílula azul que resolva.

Um comentário:

"Cris" Mimar e Adocicar disse...

Rsrsrsrsrs...
Minha caneta já broxou várias vezes, e nem te conto a raiva descontada na folha...