quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Sobre um chão de cola

Se por acaso tiveres uma camisa de força...
Vista-me!
Ouse tirar minha insanidade a qual já não agüento
Minha falta de bom senso que não suporto

Caso carregues uma algema...
Prenda-me!
No pé da cama, no banheiro, sem fantasias...
Prenda meus pensamentos, faça-me voltar a terra!

Não preciso explicar porque vivo dispersa
Entenda que as vezes cansa ser como você
Trabalhar por dinheiro, esquecer da vida.

Eu geralmente me esqueço do trabalho
Por que o trabalho não é a minha vida
Dinheiro é necessário, mas não corre em minhas veias.
(Esses homens robôs conectados, essa geração avançada...)

Ou apenas corte minha língua, tire minhas vontades
Meus sonhos, minhas ilusões, meus pensamentos
Minha revolta.

Me tranque num quartinho pequeno
Sem comida, sem água, sem você.


(Aaaaaaaah estou cansadaaaaaaa!!!)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Vida abstrata


Nem sempre estou só
Estou rodeado de pessoas
Pessoas nada além de pessoas
Queria eu ter o poder de julgar
O certo e o errado, o bom e o ruim

Sinto um grande vazio
Um vácuo em minha alma
Onde nada vive
Nada nasce... nem morre
Apenas o nada toma conta

Felicidade, algo que todos
De uma forma ou de outra
Vêm buscando, uma obsessão
Na qual quanto mais você a procura
Mais infeliz você à de ficar

Será que eu cansei?
Cansei de procurar a reposta
A resposta cuja á pergunta
Seria a resposta em si
Na verdade eu cansei

Não agüento mais esperar
Esperar por algo que
Eu sei que nunca chegará
Algo q eu não sei se existe
Ou se um dia existirá

Sinto uma angustia quando
Penso em meu sonho
Que pode até parecer engraçado
Mas meu maior sonho
É um dia poder sonhar

Do que adianta sonhar?
Mais há uma pergunta
Mais importante a indagar
Do que adianta não sonhar?
Se apenas sonhando, a resposta chegará

O mais sábio não é
Aquele q tem a melhor resposta
E sim aquele q possui a melhor pergunta
E minha maior questão é:
O que eu devo questionar?

























Rubens Canestraro Junior
Um grande amigo meu, te desejo tudo de bom irmão.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Livrar


Já disse para não invadir meu banheiro.
Para sair do meu quarto.

Não entrar na minha cozinha.
Não permanecer na sala,
de aparecer nas musicas,
de dançar nos meus sonhos.

Não quero que me observe no banho,
No café da manhã ou quando me deito.

Chega de manipular os meus lábios
Fazendo-me balbuciar o teu nome,
De apunhalar-me com lembranças
Trazendo a tona minhas lagrimas e com elas
Minhas frustrações.

Pare de me acender o cigarro
No qual procuro conforto e não ansiedade.

Não tente se esconder no fundo d meu copo de cerveja
Não quero ver, nem sentir tua melancolia ou piedade.

Não me encontre na balada para dizer que estou só
Ou que ninguém me quer ou se quer me entendem.

Não se transforme no pó da minha maquiagem
Fazendo-me fantasiar de Elvira a rainha das trevas.
Tire o preto triste do meu guarda-roupa
E deixe apenas as peças que valorizem minha personalidade
Não o meu corpo.

Leve embora com você todos os poemas que te fiz.
Poemas que invocam tua presença.

Quero-te bem longe, infinitamente distante!
Sei que és persistente, sei que me seguirás.
Mas Morte! Aceite tudo tem seu tempo.

E hoje eu não te quero mais.
Passar bem, bem longe de mim.
Obrigado.

Ainda jovem, viva, e amando muito...
Sua antiga admiradora Lovely Leah....
Kissus.