Feliz com os pés descalços andava em chão gélido para sentir as maravilhas da vida, de ser viva!
Suspirava... sonhava...
Arrumou-se pensando na volta, e se foi de encontro a partida...
Vestida como sempre se vestiu, sentiu dores agudas, dores chatas, pontadas em seu pé, parou para reclamar, xingar a puta que pariu, ofender Deus, mas não para procurar o que havia de errado.
Quando chegou mais a noitinha exclamou:
"Puots! Parece que tem um caco de vidro no meu pé" mas prosseguiu...
Em casa, depois de banhar-se, com o corpo relaxado, sonhando com seu...seu...
Ela estava procurando um apelido correto para, para...
Como não encontrava o mimo certo, sentou na posição de lótus, e com os pés mais próximos resolveu olhar o que tanto incomodara.
E lá estava! Transparente em meio ao sangue, se acomodando na carne, invadindo seu novo lar, e sendo aceito somente porque era um incomodo pequeno e dolorido na medida certa, aceitável, já que estava tão distante do campo de sua visão, aceitável porque era suportável, imperceptível aos pequenos e curtos pulos de alegria e caminhadas breves que ela dava...
Mas saibam que esta menina não deseja coisas curtas, breves...
E se não fosse a curiosidade, hoje já não estaria correndo, nem pulando como está.
Um caco de vidro salvou-lhe a vida. Um caco de vidro fez despertar a curiosidade e a ambição de querer pular nas nuvens e correr em busca de um Deus!
Suspirava... sonhava...
Arrumou-se pensando na volta, e se foi de encontro a partida...
Vestida como sempre se vestiu, sentiu dores agudas, dores chatas, pontadas em seu pé, parou para reclamar, xingar a puta que pariu, ofender Deus, mas não para procurar o que havia de errado.
Quando chegou mais a noitinha exclamou:
"Puots! Parece que tem um caco de vidro no meu pé" mas prosseguiu...
Em casa, depois de banhar-se, com o corpo relaxado, sonhando com seu...seu...
Ela estava procurando um apelido correto para, para...
Como não encontrava o mimo certo, sentou na posição de lótus, e com os pés mais próximos resolveu olhar o que tanto incomodara.
E lá estava! Transparente em meio ao sangue, se acomodando na carne, invadindo seu novo lar, e sendo aceito somente porque era um incomodo pequeno e dolorido na medida certa, aceitável, já que estava tão distante do campo de sua visão, aceitável porque era suportável, imperceptível aos pequenos e curtos pulos de alegria e caminhadas breves que ela dava...
Mas saibam que esta menina não deseja coisas curtas, breves...
E se não fosse a curiosidade, hoje já não estaria correndo, nem pulando como está.
Um caco de vidro salvou-lhe a vida. Um caco de vidro fez despertar a curiosidade e a ambição de querer pular nas nuvens e correr em busca de um Deus!
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