terça-feira, 23 de outubro de 2007

Voltando

Depois do café, depois do cigarro, depois de pensar...
houve o silêncio.

Silêncio que foi quebrado por contos, poesias, versos, que não escrevi.

Silêncio que desfigurou meu rosto, corrompeu minha alma, inundou meus olhos.
Sim!, sim! me encheu de drama, como se Eu não fosse dramática o suficiente.

E desejei matar, desejei ser assassina, ir ao berço e sufocar o futuro de todos eles:


Carlos Drummond de Andrade
Álvares de azevedo
Machado de Assis
Clarisse Lispector
Caio Fernando Abreu
Florbela Espanca
Augusto dos anjos
Vinicius de Moraes
Pablo Neruda

Quis matar Chico Buarque, Nick Cave... Entre tantos...

Se pudesse faria uma hecatombe de todos os poetas e escritores, não porque os invejo ou por não saber escrever, mas somente pelo fato de terem me esculpido de uma forma tão vulnerável e muitas vezes depressiva, quase sempre sonhadora, não de ter sonhos, mas sim utopias... ou por hoje ser um dia cinzento...


Blá, Blá, Blá... desliguei o rádio e fui dormir...

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